Nelson Mandela nasceu há 93 anos. Pela vida e pela impressão digital que deixa na humanidade, qualquer amálgama de palavras, por muitas e boas que sejam, é absolutamente insignificante. Um homem que foi preso político durante um período abjectamente longo, Prémio Nobel da Paz, Presidente da República da África do Sul, no tempo em que foi, activista na luta pela igualdade entre raças, e que, mesmo do alto dos seus 93 anos, nunca se cansou de lutar por uma humanidade melhor, merece muito mais do que um simples «post» de feliz aniversário. Merece, seguramente, o sorriso e o aplauso efusivo e alegre, como ele próprio, de resto, de um mundo inteiro.
«During my lifetime I have dedicated myself to this struggle of the African people. I have fought against white domination, and I have fought against black domination. I have cherished the ideal of a democratic and free society in which all persons live together in harmony and with equal opportunities. It is an ideal which I hope to live for and to achieve. But if needs be, it is an ideal for which I am prepared to die».
(Discurso de Nelson Mandela, durante o «Rivonia Trial», em 1964)