17 de Julho de 2011 – Livros, empilhados, ávidos de serem lidos

Tenho alguns livros, aleatoriamente empilhados, que lançam constantemente um perfume de curiosidade para ver o que têm dentro. A vontade de sair de alguma desta realidade é tanta, que mal posso esperar para espreitar «Balada da Praia dos Cães», de José Cardoso Pires, «Mau tempo no Canal», de Vitorino Nemésio, e «Capitães de Areia» e «Tieta do Agreste», de Jorge Amado. Isto para além de algum material teórico sobre música, desde um livro que tem de ser lido sobre música medieval, de Manuel Pedro Ferreira (onde há um estudo sobre a que se julga ser uma das peças polifónicas mais antigas que se conhecem, encontrada num antifonário do Mosteiro de Arouca), até alguns textos sobre música contemporânea. Têm este fascínio, os livros. De, mesmo inertes e empilhados, darem a ideia, constantemente, de que estão, no fundo, ávidos de serem lidos.

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