Lembro-me da Susana desde muito pequeno, e a imagem que tenho dela é de alguém sempre a sorrir. A Susana tem um rosto que sorri, mesmo quando ela não quer, ou não consegue. Nessa altura, estava longe de prever que a Susana ia transformar-se numa cozinheira daquelas… Desde que, com o marido António, deram vida do restaurante do Pedrógão, só de pensar neles e naquela aldeia, é inevitável salivarmos. Hoje voltei ao Pedrógão, com dois amigos que começam a acreditar que a Susana faz as melhores trutas de escabeche do mundo. Eu, que já tinha alguma certeza disso, começo a achar que sempre acreditei que sim. E não é só. A Susana faz um javali estufado, daqueles de molhar o pão no molho, uma sopa-seca divinal e um leite-creme a que não se resiste. Bem, o António também ajuda. Abre-nos a porta como se fôssemos de casa, e só o facto de vir trazer-nos umas fatias de presunto, uma broa caseira ainda quente e uma garrafa de vinho, já faz dele um dos nossos. É por causa destas duas pessoas, que insistem em manter viva a sua aldeia, que, sempre que se vai ao Pedrógão, apetece voltar.
Concordo plenamente…fazem-nos sentir como se fossemos da família. Parabéns e bem hajam. Abraço…Bjs.
Eu estive com esse pessoal maravilhoso do Pedrógão em Dezembro de 2017 espero voltar