O Governo atirou uma granada, e está, agora, à espera da explosão, para a estudar em pormenor, desde o lançamento ao estilhaço mais ínfimo, e depois andar com o filme para trás, até voltar tudo ao princípio. Por trás deste exercício de realização televisivo-cinematográfica deve estar o multifacetado Ministro Relvas (quem mais?), em quem depositamos todo o crédito e confiança de que encontrará uma solução de superior qualidade para nos devolver um serviço público de televisão que nos vão dando e tirando ao sabor dos ventos. Preparam-se para nos roubarem um canal que nos proporciona, verdadeiramente, serviço público (RTP2), e querem fazer com que os privados voltem a travestir o outro canal. Mas afinal, em que país estamos?