Gosto de escrever. À mão. Com lápis. Deixar as palavras fluírem. Riscar se for preciso, mas tentar que não seja. Respeitar ao máximo o papel, para não o rasurar, para não escrever o que não se quer, para que o que se escrever seja definitivo. Mesmo que seja a lápis. Vergílio Ferreira dizia que escrever é ter a companhia do outro de nós que escreve. Talvez. Assim como talvez seja verdade que afirmar, com energia, o disparate, fará com que acreditem nele e em nós. Tento. Outra vez.