Quando cheguei ao Orfeão de Arouca, não pensei que fosse possível concretizar algumas coisas. É certo que, quando chegamos às coisas, o futuro é sempre feito de impossibilidades, de sonhos, de coisas que pensamos fazer. Mas, neste caso concreto, o objectivo foi sempre fazer, a cada momento, o melhor. O resto, pensava eu, aconteceria. Foi acontecendo, umas vezes melhor, outras pior, umas vezes de forma pensada, outras por uma questão de oportunidade. Hoje, fomos à Assembleia da República, integrados na mostra nacional de geoparques. Sem contar, acabámos por cantar as Janeiras à própria Presidente, acompanhada por vários deputados. A imagem de ficar literalmente «abraçado» pelos meus colegas coralistas e pelo público, é algo que não devo esquecer tão cedo. Assim como a forma altamente profissional como todos têm trabalhado comigo. Assim, sim.
Fotos: Pedro Bastos