Já tinha sido capa da edição portuguesa da revista «National Geographic», mas, não se sabe porquê, «passou ao lado». Há um grupo de investigadores que está a tentar interpretar as pistas que Giorgio Vasari terá deixado numa pintura que executou numa sala do Palazzo Vecchio (a Câmara Municipal de Florença). Segundo crêem, uma inscrição de Vasari com a expressão «cerca trova» (procura e encontrarás) indicaria que, por trás da pintura mais recente, estaria um Da Vinci. Os investigadores estão a utilizar um método semelhante à endoscopia para conhecerem o interior das paredes do Palazzo Veccio, procurando comprovar a ideia de que Vasari não destruía obras anteriores nos espaços que trabalhava. Hoje, a notícia chega aos «media» generalistas, e fica-se a saber das coisas «pela rama», como de costume. Mas não importa. Importa, apenas, salientar que Da Vinci continua vivo. Continua a surpreender, confirmando-se, cada vez mais, como verdadeiro homem do Renascimento. Pintor. Escultor. Músico. Gastrónomo. Fisiologista. Arquitecto. Físico. E um interminável «etc.» que o acompanhará pela história fora. E pensar que viveu há largas centenas de anos…