13 de Setembro de 2011 – Ópio do povo, mas nem tanto

Dizer-se que a religião é um ópio do povo é um «lugar» relativamente comum. Aliás, muitas das guerras (senão todas) têm um fundo religioso, ou anti-religioso, mais ou menos presente ou mais ou menos latente. Mas daí até fazer dessa imagem algo mais literal, vai uma distância razoável. Recentemente, segundo rezam as notícias, um professor de direito, algures na Austrália, rasgou e utilizou como mortalhas algumas páginas da Bíblia e do Corão. Com a memória do 11 de Setembro ainda fresca, e depois das ameaças de queimada com exemplares do Corão (os americanos, quando fazem, fazem sempre em grande), a iniciativa de Alex Stewart, um ateu confesso de Brisbane, pretendia ser engraçada, mas nem isso, nem caiu em graça. Apesar de ser uma ideia, no mínimo, curiosa.

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