Já escrevi, mas escrevo outra vez. Há dias (muitos, quase todos) que gostava de ser como o Ricardo Araújo Pereira. Ter piada. Escrever bem. Melhor. Ter piada de forma inteligente. Escrever bem de forma inteligente. Acabei há algum tempo de ler mais uma série de mixórdias de temáticas, desta vez com um sobrenome que me é caro. E fico com a sensação de estar a adensar-se esta espécie de cobiça a roçar a inveja. É incrível como RAP é capaz de ir buscar uma ideia onde menos se espera, como recupera termos e frases idiomáticas que nem damos conta que usamos, como está atento à realidade a partir de um ponto de vista carregado de (bom) humor. E eu vou lendo, na esperança de ir aprendendo alguma coisa.