A metáfora pode ser vista de várias formas. De facto, até musicalmente foi possível fazermos uma viagem quase até à “semente”, promovendo o diálogo entre o canto gregoriano e o órgão. Mas houve mais do que isso. Houve música do nosso tempo, escrita para equilibrar vozes e instrumentos. Houve espaço para conjugar instrumentos. Houve espaço para a voz humana. Houve, em suma, espaço para, ao encontro da semente, a encontrarmos, aqui e além, umas vezes mais facilmente, outras nem tanto. Mas para, cada um, fazer esse percurso, ao som da melhor música que foi possível fazer-se. Porque andamos, constantemente, ao encontro dessa semente, que já germina. A da boa música. Dando frutos. Sempre que queremos.