Regressamos, hoje, ao trabalho com o Orfeão de Arouca. Na estante está a missa do sexto tom, com o canto gregoriano fixado por Henri du Mont. O objectivo é fazer corresponder o canto gregoriano ao exercício de composição que François Couperin fez, ao compor peças de órgão sobre o que chamamos “cantus firmus”, ou seja, a melodia gregoriana apresentada. Em Outubro, se o calendário se cumprir, teremos a possibilidade de apresentar esta viagem em concerto, com o mestre Nicolas Roger ao órgão, abrindo uma série de interessantes pontes entre a música francesa e a sonoridade de um órgão ibérico, entre um organista francês e vozes “populares” portuguesas, entre o gregoriano e o contraponto. Mas, para já, o caminho ainda está no princípio. Se bem que já com a meta em vista.