E esta estranha relação de amor/ódio com Saramago. Hoje (19/06) vimos a segunda parte do documentário de Miguel Gonçalves Mendes, que acompanha uma das «quedas» do Nobel, enquanto lutava contra a doença (e a morte), para terminar «A viagem do Elefante». Depois disso, veio Caim, e o adeus. Saramago é assim. Temos esta tendência portuguesa, da província, de considerar que todos somos bons, sobretudo os que, entretanto, morreram. Talvez seja o caso, talvez não. Em «José e Pilar», a literatura, o escritor e o homem de todos os dias juntam-se num só. Como se fosse um dos personagens de um livro, só que em imagens. Vale a pena ver. Ler. Pensar.