«De igual para igual» se fez um espectáculo social, que demonstrou que, afinal, as diferenças entre nós e os «outros» não são assim tão grandes. Para além da idade, para além das limitações físicas, para além do que se convencionou chamar «deficiência», há vida. E isso sentiu-se, hoje. Foi também gratificante ver a primeira apresentação pública («estreia mundial», diga-se) do grupo coral da Academia Sénior de Arouca, que abriu o espectáculo com algumas canções tradicionais, recolhidas e trabalhadas pelo Prof. Ramiro Fernandes. E, de igual para igual, saímos todos mais ricos. Uns e outros.
Caro Amigo Ivo:
Para a Associaçao Humanitaria dos Bombeiros Voluntarios e sempre motivo de satisfaçao saber que as suas instalaçoes sao usufruidas pela comunidade arouquense para arealizaçao de eventos desta natureza.
Tento, desta forma, remendar o tremendo lapso de não ter referido que tudo isto aconteceu no pavilhão dos Bombeiros Voluntários de Arouca. Uma casa que, de facto, nunca fechou (nem fecha nunca) as portas à comunidade arouquense.
“Ainda que vivas cem anos, nunca deixes de aprender” – provérbio russo.
Essa era uma das frases de combate de um pequenino livro que pessoa querida me ofereceu, aí em Arouca, era eu jovem dos meus dezoito anos (nesse tempo também se era adulto mais cedo…), cheio de ideais e inconsequente – as com-sequencias vieram depois…boas, felizmente.
Quero com isto dizer que, independentemente do estado ou estádio, se, na Roda da Vida formos fazendo o que está ao alcance dos nossos talentos o Mundo fica bem mais aprazível, melhor!
Parabéns ao Prof Ramiro, mestre e músico de muitas músicas, e a todos quantos ao longo dos tempos o acompanharam e acompanham. jtoscano