O Ministro das Finanças era intransigente, e chegou mesmo a romper as negociações com alarido. Mas, hoje, tudo muda. O mesmo Teixeira dos Santos foi ao Parlamento dizer que foi possível fazer ainda mais cortes em despesas do Estado do que os que o PSD pedia. Entre outras, foram reduzidas despesas em combustíveis, material de escritório, transporte, custos hoteleiros, seminários, exposições e publicidade, deslocações, estadas, outros trabalhos especializados e outros serviços, pareceres, projectos e consultadoria e ainda um corte de 80 milhões de euros nas indemnizações compensatórias a pagar às empresas do Sector Empresarial do Estado. Afinal, era possível não fazer descarregar a crise nos portugueses. Afinal, era possível não aumentar brutalmente os impostos. Afinal era possível diminuir os desperdícios do Estado. Afinal, era possível.
Se o Orçamento de Estado não tivesse sido feito “em cima do joelho” muito mais haveria a cortar ao invés de ir pelo caminho mais fácil, ou seja, ir ao bolso das vitimas do costume. Será que no porão do Air Force One, no fim da cimeira da NATO, não existe lugar para despachar determinados e certos “politícos” para a Gronelândia. Decerto será um sitio recomendado para o agente comercial da JP Sá Couto (Socrates & companhia) ir vender Magalhães …