Talvez seja mais uma prova de que o poder inebria e desfoca a visão. Dominique Strauss-Kahn, director do FMI e, possivelmente, o próximo presidente francês, parece ter confundido os papéis, e confessou que trabalha para a Esquerda mundial. De repente, um dos homens que pode e deve ser garante do equilíbrio da «sanidade mental» dos mercados, solta uma frase que dá, pelo menos, para parar e pensar. Fica a ideia de que Strauss-Kahn não trabalha para o Fundo Monetário Internacional, para ajudar ao equilíbrio económico, monetário e financeiro dos países, mas que, se verdadeiramente o faz, fá-lo porque trabalha para o que chama de «Esquerda mundial», por ser ela quem põe o mundo em movimento. Já tínhamos a ideia de que não podíamos mais confiar na esquerda portuguesa, porque nos defraudou. Podíamos, ainda e por contágio, pensar que seria arriscado confiarmos na esquerda internacional. Será que podemos confiar no FMI?
«Eu trabalho para a Esquerda mundial. A Esquerda faz mover o mundo há muito tempo.»
(Dominique Strauss-Kahn, director do FMI e «presidenciável» francês, no jornal «Le Monde»)
Santo Deus:
Ele há gajos com nomes tão esquisitos (exquise),
Com ideias tão esquizofrénicas…
Com acções tão condenáveis, ás vezes,
Lá por essas Franças, não é???
Bom… em caso dfuga temos o Carla One (Falcon ou Phanthom???)