É notícia hoje a poupança de 1,2 milhões de euros, no fornecimento de electricidade, que a «Refer» conseguiu, ao trocar a EDP pela espanhola «Iberdrola». Pena foi que a empresa portuguesa não pudesse ter alargado ainda mais o fornecimento por parte da eléctrica espanhola, podendo, com isso, talvez poupar ainda mais. É pena que nós, cidadãos portugueses, não consigamos fazer negócios destes. Continuamos a ter de viver com certos monopólios, claramente com a complacência do Estado, que, também por aí, vê os seus interesses salvaguardados. Assim, facilmente se explicam os prémios chorudos a gestores públicos, o exponencial aumento de lucros e investimentos que fazem títulos na imprensa. Mas os consumidores pouco sentem essa dinâmica. Resta-nos apagar as luzes com mais frequência.
Sim, o peroblöema dos monoolios e o proteccionismo do Estado às multinacionais.
Precisamos em Portugal duma legislação fomentadora da exploração de energia eólica e especialmente a fotovoltaica a nível privado. Portugalö com tanto sol e, ao contrário da Alemanha, com os telhados sem paineis fotovoltaicos solares. Uma legislação defensora dos grandes e dos amigos impede um ramo de investimento privado que poderia trazer muita riqueza a Portugal. Bastaria ter um telhado para se ter um bom inquilino em casa.