Nos últimos 25 anos, há um sector em particular em que Portugal se tem imposto internacionalmente pela qualidade e pela quantidade de bons profissionais. É uma dinâmica que não se consegue no espectro de um qualquer governo ou de uma qualquer reforma política milagrosa, mas sim de um investimento sustentado na formação e no desenvolvimento. Os profissionais deste sector são reconhecidos um pouco por toda a parte no «mercado» em que se movimentam, e são, em muitos casos, dos melhores do mundo. Não, não é do desporto que se fala. É, neste particular, da música erudita contemporânea, e, por extensão, à cultura portuguesa. Portugal tem, neste momento, várias personalidades ligadas à composição que são verdadeiras referências internacionais, facto que a «opinião pública» vai negligenciando. Este ano, fruto de décadas de trabalho persistente, comemoram aniversários importantes o Grupo de Música Contemporânea de Lisboa, fundado por Jorge Peixinho há 40 anos, o Miso Ensemble (25 anos) e o Remix Ensemble (10 anos). Há um sítio na internet, o Miso Music, onde podemos ficar a saber mais coisas sobre isto. Porque nem só de futebol vive o homem.
E eu que sempre pensei
Que …num País de Marinheiros e Poetas
No meio das tempestades só podia ser…
Robalo Peixinho…