A questão da saúde é sempre discutível e discutida, porque o grau de urgência dos casos depende do critério, como a própria dor, de resto, que não é sentida por todos da mesma forma. Hoje, o Secretário de Estado da Saúde visitou Arouca, para inaugurar o Serviço de Urgência Básica (SUB), no Centro de Saúde, já em funcionamento desde o ano passado, e firmar um protocolo com a Santa Casa da Misericórdia para especialidades (a boa notícia). O que ficou mais ou menos por dizer foi que há mais de 1/3 da população arouquense sem médico de família, o que, aliado aos fechos sucessivos dos postos de saúde, redunda numa efectiva dificuldade (ou mesmo falta) de acesso aos serviços de saúde. O antigo SAP (Serviço de Atendimento Permanente) ainda disfarçava esta situação, com muita gente a recorrer a esse serviço para um contacto com o seu médico. Mas agora nada disso é possível, até porque os sistemas informáticos do SUB e dos médicos de família são diferentes, e nem sempre (ou quase nunca) o acesso é possível. Para não falarmos nos valores das taxas moderadoras. Perante a situação, Manuel Pizarro assobiou para o lado, e a única coisa que «tirou da cartola» foi culpabilizar o PSD por ter travado a formação de médicos de 1985 a 1989. Vale o que vale.
O que está a dar, no momento…
é a frota dos HeMans (inem), o investimento pesado em hospitais com gestão num modelo que eu não estudei (nem Taylor, nem Faiol, nem nada do mais adulterado que já li)…
com plataformas informáticas que dificultam o acesso aos doentes e a prestação aos profissionais…
Mas isto agora pia fino: ESTÁ FEITO POR INGINHEIROS!!!, feitos com esses admninistradores que todos os dias nos caem no prato da sopa ao jantar (telejornal) com remunerações de um outro mundo…
Muita coisa vai mal…e assobiar pró lado só piora a situção