Mourinho provou-se igual a si próprio, ao construir um autêntico muro, contra o qual o Barcelona foi «batendo com a cabeça», até se aperceber, da pior forma, de que transpô-lo era praticamente impossível. O futebol efusivo e de espectáculo da equipa de Pep Guardiola foi absolutamente ineficaz para contrariar o posicionamento defensivo do Inter de Milão, que, contra as expectativas (apenas goradas pelo resultado da primera mão), chega à final da Liga dos Campeões. O jogo de Mourinho, cerebral e frio, como de costume e como tão bem costumam fazer as equipas italianas, gelou absolutamente Camp Nou, e sagra o treinador português como um verdadeiro «jogador de xadrez» do futebol. Diria o «saudoso» Gabriel Alves, e com propriedade, que foi «a força da tática contra a táctica da força». Ou vice-versa, tanto faz…
Adorei as vergastadas do “fogo de artifício, da “marcha lenta”( será que o gajo também é músico???), das “piscadelas de olho”…enfim este Zé é mesmo Special.