O filme «Cinema Paraíso», de Giuseppe Tornatore, termina com uma montagem das mais famosas cenas amorosas de clássicos do cinema, depois de terem sido (no filme) censuradas pelo padre local, e que o responsável pela sala de cinema daquela pequena aldeia italiana montou, para deixar como herança ao seu pequeno ajudante (que, entretanto, se tornou num famoso realizador). Num dia em que se fala (ou não) muito de amor, prova-se assim que, muitas vezes, são as coisas mais pequenas que mais facilmente se transformam em arte, em sentimento, em amor, em mensagem do que de mais puro, forte, intenso, inexplicável e de busca de complementaridade se pode imaginar.
Dos mais belos filmes que vi. (=