Hoje assinala-se o Dia Mundial da Propriedade Intelectual. Os organismos competentes tentam, a todo o custo, regulamentar o registo de marcas, patentes e demais direitos que tenham a ver, neste caso concreto, com os problemas ligados à autoria (e, no caso concreto que mais me interessa, de obras de arte). As obras que se criam deveriam ter uma espécie de «DNA» ou «impressão digital», que salvaguardassem sempre os direitos de quem as concebeu. Mas a internet veio baralhar toda esta esquemática e toda esta estrutura de protecção da propriedade intelectual que os Estados, mais ou menos, têm em funcionamento. Se, por um lado, amplia imenso a visibilidade das obras, pode, por outro, mais facilmente conduzir a que as desvirtuem, utilizem indevidamente, plagiem, «assassinem». Como todos os assuntos que são motivo de «Dia Mundial», é um tema que ainda não está «resolvido». Caso contrário não precisaríamos de um «Dia Mundial» para se reflectir sobre o assunto.
Pois, pois o problema do costume. Portugal tem um problema para resolver nesta matéria. Há muita gente a lucrar em nome da defesa dos direitos de autor/interprete/produtor. Mais aqui: http://www.petitiononline.com/abzhp/petition.html