7 de Dezembro de 2020 – Quando a literatura previu (ou influenciou) o futuro

Ao vasculhar os imensos documentos que vou acumulando em discos externos, encontrei uma curiosa tabela cronológica, que nos mostra como alguns grandes escritores previram ou, de alguma forma, influenciaram o futuro, umas vezes em pequenas, outras em grandes coisas. O primeiro exemplo que aparece remonta a 1735, e às ‘Viagens de Gulliver’, de Jonathan Swift, em que o autor fala sobre as duas luas de Marte, descoberta que só aconteceu 142 anos depois. Outro exemplo interessante é o de ‘Admirável Mundo Novo’, de Aldous Huxley, que, em 1932, fala de drogas que alteram o estado de espírito (os anti-depressivos só começaram a ser comercializados em 1950) e de engenharia genética (a primeira manipulação de ADN só ocorreu em 1972). Entre os muitos exemplos curiosos, há o dos auscultadores de pequena dimensão (vulgarmente chamados ‘in-ear’), que aparecem no livro ‘Fahrenheit 451’, de Ray Bradbury, em 1948, ‘gadget’ que só veio a ser comercializado pela Apple, pela primeira vez, 51 anos depois. Vale a pena dar uma vista de olhos à tabela, aqui.

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