Às vezes apetece não confiar em ninguém, viver na clandestinidade ou ter o poder de tomar grandes decisões no isolamento de um espaço. Porque há sempre uma dose grande de coisas que acontecem, passam, ficam ou dão-se sem que consigamos perceber porquê. Apenas se impõem. Tornam-se pedra na realidade quotidiana. E passamos a ter de ser Migueis Ângelos para libertarmos a escultura de cada bloco de calcário. Portanto, vigiai. Porque eles andem aí.