Os americanos já podem usar e abusar das personagens que Arthur Conan Doyle criou em torno de Shrlock Holmes. John Watson, Moriarty e o próprio Sherlock deixam de estar sujeitos a direitos de autor, nos EUA. Nos dias que correm, e com a massificação da internet, é cada vez mais fácil usar obras, ou parte delas, para os mais diversos fins. Por outro lado, as entidades que regulam os direitos de autor não têm sabido muito bem contornar este problema, e procuram ser férreas, sem um sucesso considerável. Não deixaria de ter piada que Sherlock Holmes saísse do seu mundo, voltasse a andar por Baker Street, recorresse à mais alta tecnologia, e nos viesse ajudar a resolver este imbróglio. Nos entretantos, talvez valha a pena ver a série recentemente produzida em torno de Holmes, procurando dar-lhe um cunho mais actual. Quem sabe, num dos episódios, ele não resolve este «puzzle»?