15 de Janeiro de 2013 – Tony Carreira: orgulho ou preconceito

tony-carreiraPor ir «na onda» ou não, tenho visto, ouvido e lido algumas entrevistas de Tony Carreira, e confesso que tenho gostado do que tenho visto, ouvido e lido. Facto: os concertos de Tony Carreira são espectáculos pensados e estruturados de uma forma altamente profissional e com um resultado visual que nenhum artista português consegue igualar. Facto: os músicos que compõem a banda que serve de suporte aos espectáculos é altamente profissional e com arranjos produzidos com muito cuidado, revelando-se eficazes e com uma qualidade musical que poucos músicos portugueses conseguirão igualar. Facto: a Orquestra Sinfónica de Londres aceitou gravar com Tony Carreira, um privilégio que não estará ao alcance de qualquer músico, e que diz bem do orgulho ou preconceito dos músicos portugueses (será que nenhuma orquestra portuguesa aceitaria fazer isso?). Opinião: a música é boa ou má, consoante é bem ou mal tocada, bem ou mal produzida, bem ou mal apresentada. Se há um músico português, que nós, orgulhosa ou preconceituosamente chamamos «pimba», que grava com a Orquestra Sinfónica de Londres, alguém não está a ver bem a coisa. Ou o músico é bom o suficiente para merecer o crédito da OSL, ou a orquestra é suficientemente má para gravar com um músico tido como «medíocre». Sinceramente, não me parece que seja o segundo caso.

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