Para criticar, é preciso conhecer. Foi partindo desse princípio, porque a crítica já vai sendo praticamente tão acesa como a aclamação, que surgiu à mão esta «Mão do Diabo», de José Rodrigues dos Santos. Sim, é outra vez o rocambolesco historiador Tomás Noronha metido em aventuras, escapando à última da hora, com improvisos bem sucedidos. Mas, desta vez, pelo entremeio, há explicações sobre a crise económica a que muitos já chamam Segunda Grande Depressão. É talvez aqui, na «veia» jornalística de Rodrigues dos Santos, que estou mais apostado. Vamos ver. Voltando ao princípio, para criticar é preciso conhecer. Vamos a isso, então.