Lê-se, por aí, que o Brasil está em processo de aprovação de um decreto presidencial que pretende adiar a entraga em vigor do (des)acordo ortográfico. O texto está fixado, e só está a aguardar assinatura do Ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, e de Dilma Rousseff. De resto, a iniciativa legislativa surge na sequência de várias opiniões contra o (des)acordo, entre professores e gente de relevo no panorama cultural brasileiro, dando mesmo origem a um abaixo-assinado, com mais de 20 mil assinaturas. E agora?
«Não tem a menor condição de entrar [em vigor] no dia primeiro. O acordo é uma ‘colcha de retalhos’ e muitos professores ainda não sabem como aplicá-lo. (…) O acordo [ortográfico] está muito confuso. Acredito que tanto Portugal como o Brasil vão pedir para que ele seja revisto».
(Cyro Miranda, senador e membro das comissões de Educação e de Relações Exteriores, em entrevista à agência Lusa)