Uma larga maioria dos suíços acha que as férias que têm são suficientes, e que mais tempo de lazer (como propunham os sindicatos) não faz falta. O «não» às férias alargadas colheu 66,5% dos votos, num referendo em que se questionava a possibilidade de aumentar o tempo de férias de quatro para seis semanas anuais. Contas feitas, 772.000 dos 1.530.000 eleitores votaram pelo «não». O posicionamento da Suíça, tanto geográfico como político, sobretudo perante os demais países da Europa, sempre foi curioso. Um pequeno país no centro da Europa, passa completamente «ao lado» da União Europeia, e assume-se como a 19.ª maior economia mundial, com um crescimento, em 2011, de 1,3%. Enquanto o resto da Europa grita de forma histérica, perante o incêndio da crise que não consegue apagar, nem sequer esboçar uma reacção, a Suíça continua a fazer por manter a fama de um país que vive de e para o trabalho.