«Fernando Pessoa, Plural como o Universo» é o título de uma exposição que o jornal «Expresso» se encarregou de me incentivar a ver, talvez aproveitando a curta estadia em Lisboa, em trabalho, em breve. A Fundação Gulbenkian promete-nos um espaço cheio de palavras, em poemas e textos, documentos e imagens, que nos abre a porta para um universo único de um escritor único. A exposição pretende ser sensorial, e a esse desafio apetece responder com um tremendo sim. Sim, tentar ficar mais próximo de Pessoa, o poeta que é fingidor, que é múltiplo, mas único. Tão único, que nunca nenhum outro se assemelhou a ele. Nem antes, nem depois dele.