Com a voragem contra o «acordês», nem me lembrei que, desta vez, gostei um bocadinho mais do Concerto de Ano Novo de Viena. A ideia de ter, todos os anos, uma das melhores orquestras sinfónicas do mundo, em directo do «Musikverein», limitada a um programa de valsas e «polkas», num quase «rame rame», cedo deixou de me seduzir. Contudo, desta vez, Mariss Jansons conseguiu surpreender. Houve música para além dos habituais «Strauss», e soube bem.