Hoje não há grandes hipóteses de se ser original. Morreu Steve Jobs. Filho de pai sírio e mãe norte-americana, foi dado para adopção, para que pudesse estudar, ter um futuro. Entrou na universidade, mas não conseguiu terminar o curso. Disse Jobs que viu-se ali, de repente, a gastar todo o dinheiro das poupanças de uma vida dos pais. Resolveu desistir, e confiar que tudo ia correr bem. Foi estudando como pôde, e fascinou-se com o conhecimento. Fundou a «Apple», foi afastado e voltou, não sem entretanto «fazer das suas» com o trabalho que desenvolveu na «Pixar», por exemplo com o filme «Toy Story». Tem o seu nome associado a «gadgets» que mudaram o mundo, como o «iPod», o «iPhone» e o «iPad», e até as escadas em espiral das lojas «Apple» têm a sua marca. O homem que não virou a cara à luta contra o cancro disse, no seu discurso mais conhecido, partilhado e reflectido, que a morte é, provavelmente, a maior invenção da vida. Hoje, Steve Jobs fez, provavelmente, a maior invenção da sua vida.
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