Sócrates deixou o lugar de secretário-geral do Partido Socialista, e a «corrida» ao lugar já teve tiro de partida. Ao que tudo indica, Francisco Assis e António José Seguro, dois candidatos mais ou menos previsíveis, vão disputar o lugar, e animar as hostes internas dos socialistas. São, de facto, dois excelentes candidatos, com tremendo potencial político e até mesmo mediático, com aparente capacidade de unidade (coisa bem mais simples no PS do que no PSD, diga-se de passagem). Portugal precisa de um Partido Socialista atento, competente, consciente, interventivo e assertivo. Não um grupo de «comandadores», arrogantes e altivos, crispados e pouco verdadeiros. Esperemos que a competência de qualquer destes candidatos não se corrompa, depois das eleições.