1 de Junho de 2011 – O problema das promessas

Felizmente, temos ouvido poucas promessas eleitorais. Ainda bem. Por outro lado, ainda mal, porque de José Sócrates não sabemos nada do que fará, se, eventualmente (Deus nos livre) vencer as eleições. Mas nós sabemos que o verdadeiro programa de Govero é o da ‘troika’, portanto, quanto a isso estamos resolvidos. Fernando Alves, nos seus «Sinais», assinalou a perigosidade das promessas, com exemplos frescos, vindos de Itália. Por exemplo, Clemente Mastella, ex-Ministro da Justiça e candidato autárquico em Nápoles, prometeu suicidar-se se perdesse as eleições. E perdeu. Umberto Bossi foi mais «fundo» na promessa, e, durante a campanha em Milão, prometeu que cortaria os ‘tintins’, caso perdesse. E perdeu. Há quem diga, referiu Fernando Alves, que as promessas não comprometem senão aqueles que as recebem. Pois bem, em Arouca sofremos, na pele e na carne, isso mesmo. Mas tenhamos fé. A acreditar nos exemplos italianos, mais tarde ou mais cedo, há promessas eleitorais que são a morte do artista.

«Nunca se mente tanto como antes das eleições, durante a guerra ou depois de uma caçada»

(Bismarck)

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