Zuenir Ventura escreveu, no seu livro «Inveja», que este é um sentimento perverso, porque não se trata de querer o melhor para nós. Trata-se, sobretudo, de querer que o outro não o tenha. A inveja é insidiosa, dissimulada, insaciável. E eu estou cheio de inveja. Inveja de não ver a minha equipa levantar o «caneco». Inveja de não ver a minha equipa jogar futebol assim. Inveja de não poder festejar tantos títulos quantos gostaria. E, sobretudo, inveja de não ver um Falcão voar entre os centrais daquela forma, para poder gritar mais golos. «Voar como o Falcão entre os centrais». Que inveja…