Sabemos que nem tudo o que circula na internet é verdadeiro, mas este «e-mail», recebido hoje, pareceu-me curioso, elucidativo e de um forte apelo à reflexão. Segundo aí se lê, um professor da universidade Texas Tech, que raramente chumbava um aluno, foi desafiado por uma turma, que defendia de forma firme a ideia de que o socialismo seria a ideologia perfeita. Em resposta, o professor lançou o desafio de tentarem uma experiência, substituindo o capital pelas suas notas. A avaliação seria feita com base na média da turma, em vez de ter um carácter individual. Seria essa a «justiça». Após o primeiro teste, todos tiveram 12 valores. Os que estudaram empenhadamente acharam injusto, os que pouco ou nada estudaram ficaram satisfeitos. Para o segundo teste, os que estudavam muito relaxaram-se, porque não queriam estar a trabalhar para o sucesso dos que estudavam pouco. Os que estudavam pouco, relaxaram, porque sentiram que, com o apoio dos «bons», iriam, com certeza, «safar-se». A média desceu para 10 valores. Após o terceiro teste, a média caiu para 5 valores. Diminuíam as notas e aumentavam as desavenças entre alunos, que não queriam estudar para benefício dos outros. Todos chumbaram. O professor demonstrou, assim, que quando a recompensa é grande o esforço pelo sucesso é igualmente intenso. Mas quando quem dirige elimina a recompensa, e retira benefícios sem consentimento, com vista a dar aos que não lutaram por eles, o fracasso torna-se mais real.
«É impossível levar o pobre à prosperidade através de leis que punem os ricos pela sua prosperidade. Por cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa tem de trabalhar recebendo menos. O governo só pode dar a alguém aquilo que tira de outro alguém. Quando metade da população descobre de que não precisa de trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação. É impossível multiplicar riqueza dividindo-a».
(Atr.: Adrian Rogers, 1931)