Ele foi uma espécie de autarca modelo socialista, que muito fez pelo progresso de Matosinhos. Daí a Ministro foi um passo. Seguiu-se a dissidência, uma candidatura repetida à Câmara de Matosinhos como independente, e, agora, a expulsão do PS, como consequência disso mesmo. Um partido que foi tão crítico quando o PSD, sob a liderança de Marques Mendes, procedeu exactamente da mesma forma, e usa agora a figura da expulsão para punir todos os militantes que concorreram contra as listas do seu próprio partido. Depois de tanta crítica e tanto falatório sobre o tema, durante a campanha para as últimas eleições, e até mesmo durante o último congresso do PSD, dá vontade de dizer que «quem tem telhados de vidro»…
«De acordo com os estatutos do PS, a pena de expulsão é a sanção disciplinar máxima, que só pode ser aplicada “por falta grave”. Uma das situações previstas é “a que consiste em integrar ou apoiar expressamente listas contrárias à orientação definida pelos órgãos competentes do partido, inclusive nos actos eleitorais em que o PS não se faça representar”».
(in jornal «Público»)
Isto parece pior que a vingança do…
Ai , a minha memória…como é que se diz???
Excomunhões houve e haverá… sempre.
Na minha visão (míope e astigmática)…
Não passa disso ou de mau perder.
Eu, como residente em Matosinhos (mas Portuense de coração), acho que veio tarde. Convém lembrar que ele foi um dos principais culpados na morte do Sousa Franco, aquando das guerrilhas e criancices com o já afastado “colega” Seabra.
Também se deve lembrar que recentemente a candidatura como independente à Câmara Municipal de Matosinhos foi uma autêntica lavagem ao cérebro dos jovens matosinhenses. Nem o vencedor do mais recente programa “Ídolos” escapou, havendo uma doação pessoal de 10 mil € para votações.
Políticos assim não fazem falta.