Hoje foi dia de partilharmos sons, no órgão do Mosteiro de Arouca. Juntamente comigo, António Ricardo Toste e Vasco Soeiro deram vida aos sons do nosso magnífico órgão, proporcionando um concerto interessante às cerca de 100 pessoas que nos quiseram vir ver e ouvir. É importante que mantenhamos esta voz viva, que os arouquenses possam continuar a desfrutar de um instrumento absolutamente notável e que se possa continuar a divulgar a música de um período em que os portugueses (e espanhóis) foram vanguardistas, e que, apesar da imensa qualidade, tem sido esquecido. Por todas estas razões e mais alguma, valeu a pena. Que tenha sido mais um passo para que se passe a programar regular e cuidadosamente, em vez de se viver de situações espontâneas e da vontade de quem possa oferecer (literalmente) estes momentos.