É Ricardo Rodrigues, o «assaltante» de jornalistas, a vir clamar pela seriedade só possível com documentos que digam bem do Primeiro-Ministro. É o Secretário de Estado Paulo Campos a dizer e «desdizer» como vão funcionar os pagamentos das SCUT. E depois não querem que fiquemos fartos. É irritante ouvir esta gente toda dizer e «desdizer», fazer e acontecer, sendo que tudo é fácil quando os sacrifícios são dos outros. Seria histórico, será histórico se os socialistas conseguirem gerir o país em estado de crise. Sabemos a história do pântano, sabemos como fomos governados até termos Cavaco Silva, sabemos como chegámos aqui. Sabemos também que nos foram prometidos empregos, baixa ou manutenção de impostos, estágios para jovens licenciados, acessos condignos para todas as sedes de concelho. E são essas gentes, precisamente, os desempregados, os pagadores de impostos, os recém-licenciados e os nortenhos e oriundos do interior os primeiros «eleitos» para pagarem a crise. Depois não querem que os detestemos.