Diz Eduard Schwartz que a solução não está em baixar o salário a toda a gente, mas em despedir 10% dos piores funcionários públicos. Segundo o teórico, os cortes nos ordenados resultam no imediato, mas, a longo prazo, a solução é eliminar os inúteis e preservar os competentes. Só assim o Estado pode reduzir os gastos com salários, aumentanro a sua produtividade, combatendo, assim, o défice. A ideia não é propriamente inovadora. Antes é, muito frequentemente, posta em prática pelo sector privado. Em Portugal, o desperdício do tempo laboral é o maior da Europa. Pelo que vamos ouvindo, a começar pelo Estado. Estará aqui a solução?
A solução sempre esteve ai. A questão é, como é que eles se auto-despedem?
” Segundo o teórico, os cortes nos ordenados resultam no imediato, mas, a longo prazo, a solução é eliminar os inúteis e preservar os competentes. Só assim o Estado pode reduzir os gastos com salários, aumentanro a sua produtividade, combatendo, assim, o défice. A ideia não é propriamente inovadora. ”
Ok. Comecemos pelos deputados, gestores públicos, ministros e autarcas. Mas como depois os mais competentes não quereriam vir para o Estado (com a má fama que tem) ficariamos numa situação de perfeita anarquia…
Pois é, Jorge… O que custa é verificarmos que os políticos (que nós, ironicamente, elegemos) são, curiosamente, os primeiros que queremos despedir… Interessante, não é?
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