10 de Maio de 2010 – A (des)organização (des)organizada

Cada vez mais estou certo de que a (des)organização é uma «doença» contagiosa. Pior quando se trata de uma organização desorganizada. Em Portugal, o que parece acontecer sucessivamente, é que não temos vocação «mandadora». Já Salazar dizia que se soubéssemos o quanto custa mandar, não nos importaríamos de obedecer toda a vida. Muitos de nós discordam, porque mandar parece fácil. Basta, de facto, mandar. O problema é que raramente (nunca?) se pesam as consequências do que se manda. Sobretudo ao nível do impacto que isso tem na organização ou desorganização de quem obedece. Mas, nos tempos que correm, tudo é possível.

4 thoughts on “10 de Maio de 2010 – A (des)organização (des)organizada

  1. Verdade….. mandar não é para todos e nós portugueses somos melhores no “desenrascanço”. Isso de mandar é mais para os alemães! Agora os alemães mandaram-nos cortar no défice e o Sócrates está a ver como se vai desenrascar! Aguardam-se novos capitulos! 😉

  2. Pois é bem verdade o que dizes.
    Um chefe nunca faz falta… até que seja preciso tomar uma decisão que ninguém quer tomar.
    Aí é que vemos alguns vir “bater à porta” à procura de alguém a quem entregar a “batata quente”.
    O problema não é aspirar vir a ser “quem manda”, o problema é uma vez com o poder, não conseguirmos perceber que não temos capacidade para mandar.
    “Princípio de Peter” talvez o grande flagelo da economia mundial e portuguesa particularmente!?!?!?

    Um abraço.

  3. Não sei de onde vêem esses desabafos tão desesesperançados…
    A Desorganização, o princípio do pee (quanto mais alto se sobe,,,)
    Haja esperança …o Mundo tem que tomar outro rumo.
    Temos que abrir o baú e desempoeirar princípios esquecidos e fundamentais sob pena de …irmos de mal a pior.
    Ressurreição … e Esperança em novoas atitudes

  4. “O problema é que raramente (nunca?) se pesam as consequências do que se manda. Sobretudo ao nível do impacto que isso tem na organização ou desorganização de quem obedece. Mas, nos tempos que correm, tudo é possível.”

    Aqui podemos apontar duas hipóteses para a origem deste problema:
    – Quem manda, nunca esteve na posição de obedecer (sobretudo quando falamos daquelas pessoas que passam logo das universidades para lugares de chefia, por exemplo);
    – Quem manda, até pode ter estado na posição de quem obedece, mas rapidamente esquece daquilo que passou, passando a gozar o poder que lhe é conferido.

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