A semiótica é uma disciplina pela qual todos os que se dedicam ao estudo da comunicação e da linguagem têm de passar, obrigatoriamente. Autores/pensadores como Umberto Eco, Roland Barthes, Jürgen Habermas e outros dedicaram-se à reflexão sobre as formas de linguagem, sobretudo às formas de comunicação, como costumamos dizer, «entre linhas». Por outras palavras, a nossa comunicação não se dá apenas ao nível do óbvio, mas há muitas coisas que dizemos quando dizemos, mas também muitas coisas que dizemos quando não dizemos, e a forma como dizemos ou não dizemos pode querer dizer muita coisa.
Um dos episódios que, certamente, vai ficar na retina de muitos é a apresentação que um «speaker» faz do Primeiro-Ministro, numa cerimónia oficial. Ao chamar José Sócrates ao palco, a «voz-off» anuncia: «e agora vai usar da palavra o Primeiro-Ministro José Trocas-te». Tudo decorreu de forma aparentemente normal, mas a peripécia ficou no «Youtube». Isto, por si, já é um facto. Contudo, ter José Sócrates a discursar atrás de um painel que diz «RE.NEW.ABLE» pode querer dizer muita coisa. Para além da alusão às energias renováveis, depois do «Trocas-te» do anúncio em «off», apetece ler, nas entrelinhas, «Resposta: Novo. Hábil».
Habermas, aquele que foi premio Principe Astúrias em 2004?
Não conheço…
E de números??? O homem que só gostava de… do P Aauster…outro premiado mas noutra categoria em 2006? nem cheta…
Está tudo ligado em rede, senão semiótica em fibra óptica, telepatia e coisas que tais.
Bazo, que estou a deixar a água turva…