Hoje fui convidado para (mais um) casamento. Mas, apesar da designação, não foi mais um. Foi o casamento do Zé. Uma cerimónia simples, um convívio de gente simples, e com «rituais» nada complexos, aliás bem «descomplexos». E este foi o mote para que tentasse descobrir os porquês de algumas «tradições» nupciais, como o «casamento molhado é abençoado», e coisas assim. Numa pesquisa muito pouco apurada, verifiquei que é na tradição hindu que ficamos a saber que a chuva no dia do casamento é sinal de sorte. Fiquei ainda a saber que a utilização dos cereais (como o arroz, por exemplo) pretendem desejar saúde e sorte. Além disso, fiquei também a saber que as alianças são usadas no dedo anelar (pensei que tivesse a ver com o nome, mas parece que não), porque, alegadamente, os egípcios pensavam que uma veia do dedo estava directamente ligada ao coração. Pelo que se diz, a tradição do branco no vestido da noiva foi introduzina no ocidente pela Rainha Victoria, em 1840. Parece, ainda, que a despedida de solteiro é uma tradição espartana, que previa «festas desconcertantes» durante os últimos dias de «solteirice». Por último, diz-se que a noiva fica do lado esquerdo do noivo, durante a cerimónia, para que ele a proteja com a sua mão direita. As coisas que ficamos a saber…