Nos últimos dias, tenho desenvolvido uma crescente saudade do meu rádio. Há cerca de cinco anos que tenho, progressivamente, deixado de ver televisão, tendo, desde então, sido o rádio o meu principal meio de informação. Contudo, há quase quinze dias que tenho estado privado dessa saborosa audição, das notícias, das entrevistas, dos programas informativos, daqueles exercícios engraçados de tentarmos descobrir como será o rosto daquelas vozes acolhedoras, daquelas peripécias do género do «Radio Days», de Woody Allen, em que era a Rádio que comandava os momentos de ócio familiar. Entretanto, há a leitura, há a internet, há «A Minha Agenda». Mas nada substitui a magia do rádio.