Dizia o saudoso professor José Manuel Delgado Robalo, quando nos ensinou, pela primeira vez, a forma de resolução de equações matemáticas, que o que mais queria era que compreendêssemos o processo. Diria que foram precisos quase 30 anos para compreender totalmente o que nos queria dizer, com aparente simplicidade. Por estes dias, afundo-me em papéis, livros e teclas de computador, para (finalmente) terminar um documento que sirva de tese de mestrado. E o que fica dessa aprendizagem, tanto na forma como no conteúdo, é precisamente isso. Mais importante do que a meta, é o caminho percorrido, e a forma como se percorre(u). Tal como para o prof. Robalo, mais importante do que o resultado correcto era o processo. O processo (sublinhava ele, com voz mais forte e pausada).