Não ouso pedir-te senão uma coisa. Não que sorrias. Não que te digas feliz, quando algo te atormenta. Não que te foques em mim, quando outros precisam da tua atenção. Não ouso tão pouco querer ter-te, quando o que te preocupa é quase mais importante que a vida. Quase ouso não pedir-te nada. Mas fica apenas uma coisa. Para que serene. Para poder dizer-te, no tempo certo, que vai ficar tudo bem. Para que possa ter a certeza de estar onde preciso de estar, quando for preciso estar. Não ouso pedir-te senão uma coisa. Deixa-me, apenas, estar.