A série imortalizada por Carl Sagan tem um novo formato, mas o conteúdo é mais ou menos o mesmo e a forma como nos interroga sobre a nossa posição no universo mantém-se. Para já, os dois primeiros capítulos são suficientemente ricos em ideias para reflectir. A começar pela perspectiva. Pela escala. Pela dimensão e importância que reconhecemos às coisas. Passando, também, pelo questionamento da nossa presença aqui. Que sucessão de acontecimentos e “acasos” teve de suceder para que chegássemos aqui. E se recuarmos até ao “Big Bang”, a questão mantém-se. Por que razão foi naquele preciso momento que as condições estritamente necessárias foram reunidas? Na realidade, mais do que respostas cabais, é interessante procurar as perguntas certas.