Sem nos darmos conta, simpatia e empatia funcionaram juntas. O sol do início da tarde levou-nos até Albergaria-a-Velha, onde tivemos a grata surpresa de conhecer o padre Leonardo Pawlak. Um sacerdote missionário polaco, que não só abriu a porta da sua igreja, como também, surpreendentemente, do seu coração. O padre Leonardo demonstrou que a língua não é obstáculo ao anúncio da Boa Nova. Aliás, curiosamente até torna esse anúncio mais genuíno, mais simples de entender, talvez porque muitas vezes é feito mais por obras, por gestos, do que por palavras. Sem grandes discursos, o padre Leonardo explicou o que pode (e deve ser) a missão. Basicamente, no equilíbrio entre simpatia e empatia. Estar no sentir do outro é o grande desafio, a que nem sempre sabemos responder afirmativamente.