Uma das coisas piores que nos podem fazer é interromperem-nos um discurso quando estamos, por exemplo, bem no cerne de uma resposta a uma pergunta. Pois bem, isso multiplicado por 10.000 ao quadrado é o que se sente quando se está a fazer música e se é interrompido pelo toque de um telemóvel. O «Mozart Group» já provou que é quase possível fazer-se uma sinfonia com toques de telemóvel. Aqui, o violinista prova, no mesmo patamar de discurso, sem se rebaixar ao «idiotismo» e sem mudar de idioma, explicar, que o que aconteceu não devia ter acontecido. É o que, às vezes, apetece fazer.