Às vezes as coisas alinham-se para que retiremos, de todas elas, uma ideia simples. E o facto de se andar na estrada (literalmente) boa parte do dia, ajuda. Ajuda a pensar na estrada que se escolheu. Mais ou menos tortuosa. Melhor ou pior conservada. No que se deixou para trás. No que se vai encontrar. No que fazer, pensar e sentir durante o percurso. Nas opções de desvio. Mais curto, ou mais longo, para tudo há um caminho a percorrer. Seja para chegar a Lisboa, seja para se edificar uma construção musical. Seja, até, para fazer ruir algo. Feitas as opções dos vários cortes e saídas, depois de partes em paralelos, em alcatrão, mais rápidas, mais lentas, chegámos aqui. À parte final de uma viagem. Ao início de outra.