http://www.youtube.com/watch?v=TJ90H5HCgCw
Em última análise, em tudo na vida temos probabilidades de 50/50. Nas coisas grandes, nas coisas mais pequenas da vida. Nas simples, nas complicadas. Às vezes basta optar, outras vezes ter de viver com algo que não é nem nunca foi opção. E contornar os obstáculos. Rotular um filme sobre um doente de cancro de «comédia» pode ser perigoso, mas, no caso de 50/50, ela existe, na quantidade «qb». É um filme sobre um jovem realizador de rádio que descobre, subitamente, que tem uma espécie rara de cancro. A sucessão de acontecimentos (mais ou menos normal, para quem vive esta doença) surge no ecrã de forma realista, com inteligência e a dose suficiente de bom humor. E demonstra-nos que ter 50% de possibilidades não é tão mau quanto possa parecer. Porque, mesmo que não se consiga, na viagem há sempre tempo para valorizar pequenas grandes coisas.